quarta-feira, 25 de junho de 2014

Cobertura vegetal do Pantanal é mapeada por projeto

Cobertura vegetal do Pantanal é mapeada por projeto



A terceira edição do monitoramento das alterações da cobertura vegetal e uso do solo na Bacia do Alto Paraguai (BAP) será lançado no dia 26 de junho, às 8h30, no Sebrae Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. No período da tarde, representantes das instituições realizadoras do estudo entregarão formalmente o documento na sala de reuniões da SEMAC, no Parque dos Poderes.
De acordo com informações da assessoria de comunicação, o diagnóstico foi realizado pela parceria entre WWF-Brasil, Instituto SOS Pantanal e Embrapa Pantanal e contou com o apoio da SOS Mata Atlântica e execução técnica da Arcplan. A elaboração do estudo teve ainda o apoio institucional da Fundação Avina e da Ecologia e Ação e Conservação Internacional (Ecoa). O diagnóstico visa levantar e disponibilizar informações que ajudem no monitoramento da Bacia do Alto Paraguai que abriga o Pantanal, a maior planície alagável de planeta e berço de uma rica biodiversidade. Com informações técnicas e seguindo uma metodologia científica, o monitoramento é realizado a cada dois anos e faz uma radiografia completa da realidade ambiental e uma análise objetiva da evolução dessas mudanças. A atual edição avaliou, entre 2010 e 2012, as principais alterações de cobertura vegetal na BAP.
O estudo
Iniciado em 2002, o trabalho de monitoramento da Bacia do Alto Paraguai preocupa-se em entender a dinâmica de ocupação dessa região e também em fornecer informações que possam apoiar ações para a conservação do Pantanal, assim como de seus processos ecológicos. O trabalho permite o acompanhamento das alterações e a análise histórica das mudanças ocorridas desde então.
O primeiro estudo, lançado em 2010, analisou a cobertura vegetal de uso do solo no período de 2002 a 2008. A partir de 2010, as atualizações passaram a acontecer a cada dois anos. A atual traz uma avaliação das alterações na cobertura do solo no período entre 2010 e 2012 e tem como base os dados dos estudos anteriores. Os resultados do levantamento apontam um percentual de 85,7% de cobertura vegetal na planície e de 40% no planalto. Houve uma taxa de desmatamento de 0,51% no planalto e 0,57% na planície, o que indica uma redução no desmatamento no planalto que no período entre 2008-2010 era de 1,8%.

 

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