De acordo com informações da assessoria de comunicação, o diagnóstico foi realizado pela parceria entre WWF-Brasil, Instituto SOS Pantanal e Embrapa Pantanal e contou com o apoio da SOS Mata Atlântica e execução técnica da Arcplan. A elaboração do estudo teve ainda o apoio institucional da Fundação Avina e da Ecologia e Ação e Conservação Internacional (Ecoa). O diagnóstico visa levantar e disponibilizar informações que ajudem no monitoramento da Bacia do Alto Paraguai que abriga o Pantanal, a maior planície alagável de planeta e berço de uma rica biodiversidade. Com informações técnicas e seguindo uma metodologia científica, o monitoramento é realizado a cada dois anos e faz uma radiografia completa da realidade ambiental e uma análise objetiva da evolução dessas mudanças. A atual edição avaliou, entre 2010 e 2012, as principais alterações de cobertura vegetal na BAP.
O estudo
Iniciado em 2002, o trabalho de monitoramento da Bacia do Alto Paraguai preocupa-se em entender a dinâmica de ocupação dessa região e também em fornecer informações que possam apoiar ações para a conservação do Pantanal, assim como de seus processos ecológicos. O trabalho permite o acompanhamento das alterações e a análise histórica das mudanças ocorridas desde então.
O primeiro estudo, lançado em 2010, analisou a cobertura vegetal de uso do solo no período de 2002 a 2008. A partir de 2010, as atualizações passaram a acontecer a cada dois anos. A atual traz uma avaliação das alterações na cobertura do solo no período entre 2010 e 2012 e tem como base os dados dos estudos anteriores. Os resultados do levantamento apontam um percentual de 85,7% de cobertura vegetal na planície e de 40% no planalto. Houve uma taxa de desmatamento de 0,51% no planalto e 0,57% na planície, o que indica uma redução no desmatamento no planalto que no período entre 2008-2010 era de 1,8%.
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