A Gol (GOLL4) divulgou na sexta-feira o resultado do processo de seleção da relação de troca das ações ordinárias, pelos acionistas da Smiles Fidelidade (SMLS3).
“Tendo por base o resultado desse processo de seleção, a Gol alcançou o melhor resultado para seus stakeholders ao minimizar a diluição e autofinanciar a contrapartida com liquidez acumulada ao longo do tempo na Smiles”, afirmou em fato relevante na noite desta sexta-feira, 4.
Segundo a Gol, os resultados do processo de seleção foram os seguintes:
44% das ações ordinárias da Smiles serão trocadas na relação de 1 ação da Smiles por: uma parcela em caixa de R$ 5,11; e 0,6601 ação preferencial da Gol; e 56% das ações ordinárias da Smiles serão trocadas na relação de 1 ação da Smiles por uma parcela em caixa de R$ 18,51; e 0,1650 ação preferencial da Gol.
Consequentemente, a Gol emitirá 22,4 milhões de ações GOLL4 (PN), representando 5,4% da companhia numa base diluída.
“Essa diluição de 5,4% é significativamente inferior à diluição máxima possível de aproximadamente 10% se todos os acionistas da Smiles tivessem optado por receber a Relação de Troca Base”, explicou a companhia aérea.
Devido à diluição 46% menor com base nos resultados da seleção, a Gol espera que a transação produza um acréscimo nos ganhos por ação.
No fato relevante, a companhia aérea afirmou que o desembolso total no fechamento da reorganização societária da Smiles, esperada para 23 de junho, será de R$ 744 milhões.
“É importante ressaltar que o resultado do processo de seleção preservou a flexibilidade financeira da Gol, e a companhia estima encerrar o 2T21 com cerca de R$ 4 bilhões de liquidez total. A reintegração da Smiles, o programa de fidelidade e milhagem líder no Brasil, ao Grupo Gol deve proporcionar diversas sinergias operacionais, financeiras e tributárias que não estavam disponíveis às empresas separadamente, as quais podem ultrapassar R$ 400 milhões por ano”, destacou a empresa no comunicado.
Esse valor será alcançado, principalmente, por meio de melhorias no gerenciamento de receitas, da gestão mais dinâmica do estoque de assentos, da unificação das iniciativas de marketing, de otimização na gestão dos yields e de eficiências tributárias.
A companhia destacou que acredita que a reintegração posiciona a entidade combinada para maximizar o valor no ambiente operacional pós-Covid-19, aumentando tanto a competitividade do mercado como a geração de fluxo de caixa.
“O Grupo Gol dá as boas-vindas aos acionistas da Smiles e enfatizamos nosso compromisso de longo prazo com todos os stakeholders quanto à entrega de valor. Estamos otimistas de que as sinergias dessa reorganização societária, e os benefícios subsequentes para nossos acionistas, serão capturados em um período de tempo relativamente curto. A Gol também compartilhou recentemente suas perspectivas para o segundo semestre de 2021, pois esperamos nos beneficiar de uma recuperação na demanda por viagens à medida que o Programa Nacional de Imunização avança no Brasil,” disse Paulo Kakinoff, diretor presidente da Gol.
A Gol divulga prévia do tráfego em maio
A Gol (GOLL4) divulgou na noite desta sexta-feira, 4, os números prévios de tráfego do mês de maio de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020.
A demanda do mês passado sobre o mesmo período de 2020 cresceu 518,6%, já a oferta da empresa disparou 425,4%. Vale lembrar que em abril e maio do ano passado o setor aéreo estava paralisado devido à medidas de isolamento social.
A taxa de ocupação doméstica foi de 88%, aumento de 13,3 p.p em relação a maio de 2020.
A companhia transportou 1,1 milhão passageiros no mês, um aumento de 547% sobre maio de 2020.
A Gol não realizou voos internacionais durante o mês.
A Vila Velha, acionista controladora da Unipar Carbocloro (UNIP3, UNIP5, UNIP6), informou que resolveu analisar oportunidades de mercado com o objetivo de realizar uma potencial operação envolvendo suas ações de emissão da Unipar.
A correspondência com a informação foi divulgada no sábado, 5, pela Unipar em um fato relevante.
Segundo a Vila Velha, o modelo da potencial operação ainda não está definido.
A Vila Velha divulgou que contratou assessores financeiros para analisar e modelar as possíveis estruturas, bem como para organizar um processo competitivo que está em fase preliminar de implementação.
A Unipar afirmou no fato relevante que, conforme suas políticas e controles internos, continuará acompanhando a cotação dos valores mobiliários de sua emissão com “vistas a identificar quaisquer comportamentos anormais”.
A Vila Velha é detentora de 61,5% do capital ordinário da Unipar.
A CSN (CSNA3) informou na noite de sexta-feira, 4, que, junto com sua controlada Minérios Nacional, recebeu mandado de intimação referente a uma ação civil pública ajuizada pelo estado de Minas Gerais alegando suposta instabilidade e risco de rompimento na estrutura da Barragem B2 Auxiliar, da mina de Fernandinho, de titularidade da Minérios Nacional.
Uma decisão liminar estabelece determinadas obrigações que a companhia terá de fazer em prazos de até 5 e 30 dias.
Segundo a CSN, as obrigações não implicam em suspensão das atividades da mina de Fernandinho ou de qualquer outra unidade da CSN, ou da Minérios Nacional.
De acordo com a siderúrgica, a barragem B2A, alteada pelo método a montante, está, desde julho de 2019, passando por obras de rebaixamento da freática, que consistem na retirada de água subterrânea da barragem, com vistas a torná-la ainda mais segura, e, posteriormente, iniciará o processo de descaracterização.
Entretanto, as obras na Barragem B2A estão paralisadas por determinação da Agência Nacional de Mineração, para averiguações.
“A Barragem B2A está classificada em nível 2 de emergência e as obras vinham sendo realizadas conforme determina a empresa projetista, com toda segurança recomendada. Portanto, não apresenta risco nas escalas mencionadas na Ação Civil Pública, o que será devidamente comprovado às autoridades”, explicou a CSN.
A siderúrgica ressaltou que a barragem B2A não envolve riscos à população já que todos os moradores da Zona de Autossalvamento já foram realocados e que tampouco representa impactos relevantes na produção das companhias.
O Banco Inter (BIDI3, BIDI4, BIDI11) informou nesta segunda-feira, 7, que está avaliando realizar uma potencial oferta pública primária (follow-on) de certificados de depósito de ações, cada um representativo de 1 ação ordinária e 2 ações preferenciais de emissão do Inter (units); e de ações ordinárias e preferenciais de emissão do Inter; no valor fixado de R$ 19,28 por ação ordinária e preferencial e R$ 57,84 por Unit.
O Inter escolheu para atuarem como coordenadores da potencial oferta, Banco Bradesco BBI, Banco BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo, Banco Itaú BBA, Banco J.P. Morgan, e UBS Brasil Corretora.
A administração do Inter convocou Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se, em primeira convocação, em 24 de junho de 2021, para aprovar a alteração do artigo 6º de seu Estatuto Social, com o objetivo de aumentar o capital autorizado, dos atuais R$ 5 bilhões, para o valor de R$ 12 bilhões.
“Adicionalmente, conforme divulgado pelo Inter em fato relevante de 24 de maio de 2021, a potencial oferta deverá contar com compromisso da StoneCo Ltd. de subscrever ações ordinárias e/ou Units correspondentes à participação acionária mais próxima, que possa ser obtida, sem exceder a 4,99% do capital social total do Inter (em bases totalmente diluídas, considerando o capital social após a Potencial Oferta), limitado a um valor do investimento de R$ 2,5 bilhões”, explicou o banco.
Segundo o Inter, até o presente momento, não foi definida nem aprovada a efetiva realização de qualquer oferta pública de distribuição de ações ordinárias, ações preferenciais e/ou Units, tampouco seus termos e condições.
A efetiva realização da Potencial Oferta e suas respectivas condições ainda serão oportunamente analisadas pelo Inter.
A realização da Potencial Oferta está, ainda, sujeita às condições do mercado de capitais brasileiro e internacional, bem como às aprovações regulatórias e societárias aplicáveis.
Petrobras (PETR3,PETR4)
A Petrobras iniciará no próximo dia 15 de agosto uma parada programada de 30 dias para manutenção da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, que escoa o gás natural produzido pelo ativo e por outras plataformas na Bacia de Santos, informou a empresa na sexta-feira.
Segundo comunicado, a intervenção foi planejada com vários meses de antecedência, considerando a complexidade da operação e a necessidade de contratação de bens e serviços. A Petrobras disse ter comunicado a parada programada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em outubro de 2020.
Dimed (PNVL4)
A Dimed, controladora da Panvel, informou em fato relevante ao mercado ter comunicado que apresentou à B3 na sexta-feira pedido de migração das ações de emissão da Companhia para negociação no segmento especial de listagem da B3 denominado “Novo Mercado”.
A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre quaisquer desenvolvimentos
relevantes a respeito do referido pedido de migração.
NotreDame Intermédica (GNDI3)
A Notre Dame comunicou ao mercado que concluiu a compra em 4 de junho de 100% das ações do Centro Clínico Gaúcho, em uma transação de “R$ 1,06 bilhão, pago à vista, em dinheiro, descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingências”.
OCentro Clínico Gaúcho conta com uma rede própria que inclui 20 centros clínicos, 13 unidades de análises clínicas e o Hospital Humaniza. No ano passado, o faturamento líquido consolidado foi de R$ 371 milhões.
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