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Bolsa fecha em queda de 14,7% e tem pior resultado em mais de duas décadas
Durante o dia foram feitas duas paralisações para tentar conter a queda, que quase bateu 20%
A queda da Bolsa brasileira acompanha os mercados globais, que também operaram em queda em consequência do coronavírus, que foi classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira 11.
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O dia começou em queda superior a 10%, o que fez com que as movimentações fossem paralisadas por duas vezes, algo inédito nos últimos tempos.
Na primeira parada, os negócios foram interrompidos por 30 minutos. A segunda paralisação durou uma hora. A queda foi contida após o Tesouro Nacional dos EUA anunciar que vai injetar mais de 1 trilhão de dólares no mercado americano.
Esse foi o quarto circuit breaker da semana. O mecanismo é acionado sempre que a bolsa cai mais de 10%. Na manhã desta quinta-feira, o dólar também sofreu fortes impactos ao passar dos 5 reais pela primeira vez na história.
A moeda americana fechou a sessão em alta de 1,25%, aos R$ 4,77.
Efeito coronavírus
O mercado financeiro mundial está refletindo as consequências dos efeitos do coronavírus, que foi considerado pandemia pela Organização Mundial de Saúde. Na segunda-feira, outro fator influenciou na quebra dos mercados: a queda do petróleo, que após 29 anos atingiu 30%.
Na semana passada, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada pela Arábia Saudita, e seus sócios, liderados pela Rússia, não alcançaram um acordo para reduzir a produção e apoiar os preços, em um contexto de queda da demanda provocada pelo coronavírus.
Após o fracasso das negociações, a Arábia Saudita decidiu no domingo adotar o maior corte dos preços do barril em 20 anos, o que provocou uma forte turbulência nos mercados financeiros.
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