quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Coreia do Sul procura novos setores para investir na Zona Franca de Manaus

MANAUS

Coreia do Sul procura novos setores para investir na Zona Franca de Manaus

29/01/2019 às 15:31
Show vice presidente da fieam  nelson azevedo junto ao embaixador da coreia do sul  chan woo kim 7f76bc14 8cdd 4cf3 a220 4e0a7c640649
acritica.comManaus (AM)
A Coreia do Sul quer ampliar sua presença na Zona Franca de Manaus para além dos setores eletroeletrônico e de linha branca, representados hoje pelas gigantes Samsung e LG. O assunto foi discutido, nessa segunda-feira (28), na visita do embaixador Chan Woo Kim à Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).
O interesse de Woo Kim, que tinha agendada para esta terça-feira (29) reunião também com o governador Wilson Lima, é sondar o ambiente para ver que outros investimentos de empresas sul-coreanas seriam bem-vindos na ZFM. “Nós sabemos do grande apoio que nossas empresas receberam durante todo esse tempo do governo estadual e federal, além do contínuo apoio desta casa”, lembrou o embaixador.
O vice-presidente da Fieam, Nelson Azevedo, ressaltou que as duas empresas coreanas presentes no estado são muito representativas para o Polo Industrial de Manaus (PIM). Para gozar dos incentivos fiscais estipulados pelo Decreto Lei Nº 288/1967, lembrou Azevedo, é possível se produzir de tudo no estado, afora automóvel de passeio, perfumes, armas e munições, bebidas alcoólicas e fumo.
“Não tenho dúvida de que a iniciativa privada é a alavanca para o desenvolvimento econômico do estado. Se o setor privado vai bem o estado arrecada. Tivemos anos muito difíceis para a economia, porém quando há uma recuperação do país como um todo aqui normalmente nós crescemos mais. A nossa bolsa de produto é muito voltada para o mercado interno, então quando a economia do Brasil vai bem a gente vai melhor ainda” disse Azevedo.
A nomeação do novo superintendente da Suframa foi levantada por Azevedo como crucial e que deveria constar na agenda do embaixador com o governador, para dar “celeridade” ao processo. “A principal autarquia da região está paralisada diante do impasse da nomeação”, frisou ele.
A ideia, de acordo com o assessor econômico da Fieam, economista Gilmar Freitas, é que a Suframa volte a ser um órgão à frente do desenvolvimento regional e tenha acima de tudo autonomia para suas ações.
Para o embaixador, esse aspecto precisa ser pontuado. “A nomeação da Suframa importa tanto para as empresas brasileiras, que estão aqui estabelecidas, quanto para as coreanas que não deixam de ser indústria nacional. Certamente na reunião com o governador Wilson Lima, irei pedir para que se reflita sobre o assunto e se dê celeridade a esse processo”, prometeu ele.
Essa foi a segunda visita a Manaus do embaixador Chan Woo Kim, sendo a primeira marcada pelo convite ao presidente da Fieam, Antonio Silva, para ser cônsul da Coreia do Sul e dar o suporte na intensificação das relações entre as indústrias da Coreia do Sul e do Amazonas.
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Produção de soja é destaque na cidade de Sousa, no Sertão da PB

Produção de soja é destaque na cidade de Sousa, no Sertão da PB

Terreno de mais de 300 hectares era usado para plantio de milho e feijão.
Após beneficiamento, saca do produto chegou a R$ 70.

Do G1 PB
00:00/02:33
A produção de soja em uma propriedade particular vem ganhando destaque nas várzeas da cidade de Sousa, no Sertão paraibano. No terreno de mais de 300 hectares a oleaginosa preenche o espaço que antes era voltado apenas para a plantação de milho e feijão.
De acordo com o engenheiro agrônomo Fábio Martins, apesar da cultura ainda ser pouco utilizada no Estado, os empresários têm no produto uma boa oportunidade de negócios. “Hoje o mercado da soja tem conseguido bons preços, e [após a colheita] sempre proporciona boas condições para alcançar uma boa produtividade no cultivo do milho, que vem em sucessão”, disse o engenheiro em entrevista à TV Paraíba.
No local, é utilizada a prática de rotação de cultura, para evitar o desgaste do solo. Confome a soja vai sendo colhida, o lugar fica pronto para receber outros grãos. “Para a gente fazer a rotação de cultura, não podemos plantar só o milho, temos que plantar uma outra cultura por causa das graminhas”, disse o gerente de campo Leodécio de Medeiros.
O grão foi plantado na propriedade há pouco mais de dois meses e agora em outubro está na fase de colheita. As máquinas fazem o trabalho de descascar o grão e, após a colheita, a soja fica armazenada em grandes silos. Em seguida, o produto, em forma de grão, passa por um processo de beneficiamento no Rio Grande do Norte e só então está pronto para ser comercializado em todo o país.
Utilizada principalmente no óleo de cozinha, a soja também é utilizada no biodiesel e na produção de ração animal. Com a valorização do produto, a saca de soja chegou a ser vendida por R$ 70, mas o preço agora tende a cair. “Apesar de estar havendo um certo declínio por uma produção maior que apareceu no mercado, ainda assim tem deixado uma boa margem para o produtor”, completou Fábio Martins.
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